domingo, 22 de maio de 2011

Saiba por que Einstein mostrou a lingua na foto que ficou imortalizada

No dia 14 de Março de 1951 Albert Einstein completava 72 anos, mas o que ele não sabia era que naquele dia uma fotografia seria eternizada, e que tal imagem seria popularizada pelo mundo inteiro.
Neste dia, a festa de aniversário já havia chegado ao fim. Einstein encontrava-se sentado no banco traseiro do carro (pertencente ao chefe do Instituto para Estudos Avançados de Princeton, EUA), estando entre Frank Aydellote e sua esposa Marie. Tecnicamente “encurralado” por fotógrafos e jornalistas, a perguntarem acerca de sua opinião sobre a situação política, pôs-lhe sua língua de fora. Isso após várias tentativas para que o deixassem em paz (não gostava da imprensa).
O gesto foi uma mescla de irritação e descontração; tempos mais tarde dissera a sua secretaria (e amante) Johanna Fantova a seguinte frase: “a língua de fora revela as minhas posições políticas.”
O fotografo Arthur Sasse foi quem capturou a imagem, e a divulgação da mesma foi feita pelo próprio Einstein, depois de solicitar que o mandassem algumas cópias. A fotografia definitivamente havia lhe agradado,vindo a enviá-la como postal para amigos e conhecidos.
Albert Einstein em seus primeiros anos de estudo chegara a ser classificado de retardado mental. Quando cursava a escola secundária, na Alemanha, demonstrava interesse pela matemática, mas nas outras matérias seu rendimento era muito baixo. Isso o obrigou a sair da escola. Na Suíça retomou os estudos, concluindo o curso (auxiliado pelas notas de um amigo). Tornou-se funcionário do Escritório de Patentes da cidade de Berna, em 1901. Neste ano naturalizou-se suíço (Em 1940 naturalizou-se norte americano).
Quatro anos depois, publicou cinco trabalhos científicos abrindo caminho no campo da Física Quântica. Suas novas concepções mudaram ligeiramente a visão de universo que se tinha, desde Newton. Um dos fatores mais notáveis dessa mudança viera na teoria da Relatividade (Restrita (1905) e Geral (1914-1916)): a relação entre massa e energia, expressa na igualdade E = m.c² (E é a energia, m a massa e c a velocidade da luz). Com esta teoria poderia se explicar de onde provinha a energia liberada pelos elementos radioativos. A conseqüência deste estudo resultou no desenvolvimento das armas atômicas, criticadas por Einstein durante toda sua vida.
Albert Einstein quando ele era um professor de física no Instituto Federal Suíço de Tecnologia, em Zurique, 1912 - 1914
Durante a Segunda Guerra Mundial, diante da possibilidade da Alemanha construir uma bomba atômica, foi motivado a escrever uma carta ao presidente Franklin Roosevelt, explicando que seria necessário criar um programa de pesquisas para adiantar-se daquela ameaça. Seis anos depois, em 1945, a primeira bomba era detonada em teste, no deserto dos Estados Unidos.
Com a derrota da Alemanha, tal arma não foi utilizada na Europa, mas sim no Japão, pois ainda havia conflito.
Albert Einstein trabalhou para que afastassem a possibilidade de guerras atômicas, através de acordos internacionais, mas seus esforços não obtiveram grande êxito. Já havia um grande acúmulo de material bélico nuclear e que continuou a crescer. Somente na década de 80 iniciou-se o desmonte de parte desse arsenal.










Albert Einstein (1879 - 1955)
“Duas coisas são infinitas: O Universo e a estupidez humana. Mas quanto ao Universo tenho as minhas dúvidas.”

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