Fernanda B. Muller, Instituto CarbonoBrasil
Porém, pesquisadores da Universidade de Macquarie, Sidney (Austrália), conseguiram pela primeira vez contabilizar estas flutuações "quase perfeitamente" e removê-las dos dados, restando os números referentes às mudanças no nível de ozônio na Antártica, cuja média durante a primavera estaria 15% maior desde o final da década de 1990.
As notícias, entretanto, ainda são preocupantes, já que as projeções futuras dos pesquisadores indicam que flutuações nos padrões climáticos significam que até 2085, o nível de ozônio ainda cairá abaixo do nível da década de 1980 pelo menos um ano em cada dez.
Os resultados do Professor Murry Salby e seus colegas revelam um declínio acentuado nos níveis de ozônio até o final da década de 1990 e posteriormente uma recuperação lenta, similar à prevista por cálculos teóricos anteriores a este estudo, comentou o cientista climático da Universidade de Melbourne David Karoly em reportagem da Nature.”
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